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Para boa parte dos educadores e dos alunos, a educação a distância é o futuro educacional do país. Esse mercado se tornou mais amplo, com maior disponibilidade de curso EAD oferecendo novas qualificações, capacitações e habilidades.
Segundo estudo realizado pela Sagah, a expectativa é que 51% dos estudantes no país até 2023 sejam de cursos online. Isso é um sinal verde que aumentou o interesse por como transformar um curso presencial em EAD.
E realmente, como transformar um curso presencial em EAD? Prossiga com a leitura e entenda melhor o passo a passo para migrar seu curso presencial e porquê fazer isso!
“Hoje em dia, um diploma ou certificado advindo do curso a distância tem valor igual ao de um curso presencial.”
Segundo relatório do Censo da Educação Superior, feito pelo Inep em 2018, o número de cursos EAD cresceu em 50% em relação ao ano anterior. Inclusive, o número de vagas EAD superaram as de curso presenciais nesse estudo.
Assim, só em 2018, haviam sido registradas 7,1 milhões de vagas e 3.177 cursos na modalidade de educação à distância. Por isso, a expectativa de aumento de alunos no EAD é tão alta.
Junte a isso o estudo da TIC Domicílio, lançado em 2019, que apontava que 70% da população fazia uso da internet no país. Claro que ainda há problemas no acesso à internet no Brasil, mas é um cenário promissor para a migração de curso.
A questão não é mais sobre popularidade do curso EAD, mas sim outra: o EAD tem mais força de mercado que um certificado presencial?
Ainda é senso comum que entre aula online ou presencial, um curso presencial tem valor de mercado maior. Claro que esse é um conceito ultrapassado hoje em dia, com um diploma ou certificado de uma plataforma para cursos online sendo bem valorizado.
Afinal, além do conteúdo que você adquire, você se torna um profissional bem familiarizado com a tecnologia, algo requisitado no mercado. Além disso, se for um curso regulamentado pelo MEC, é aí que o certificado é extremamente válido.
No entanto, algo deve ficar claro: mesmo quando não regulamentado pelo MEC, ainda são válido pela legislação atual do Brasil e até no exterior. E isso ainda não é a única vantagem dos cursos online.
Com o curso EAD, não é sua vida que deve se encaixar com as aulas, mas as aulas que devem ser encaixadas na rotina. Dessa forma, cursos online trazem flexibilidade e comodidade para o cotidiano, podendo ver aulas a qualquer hora e lugar.
Na maioria das vezes, um curso a distância é mais barato do que um curso presencial de mesmo conteúdo. Além disso, já previamente corta gastos com transporte e alimentação que você teria numa instituição pública ou privada.
Além de econômico, o curso EAD apresenta de maneira mais acessível o conteúdo numa plataforma para cursos online. Seja com materiais extras (filmes, séries, músicas, jogos educativos) ou só ensino dinâmico, o conteúdo é melhor assimilado.
Por fim, um benefício que atinge principalmente o produtor de conteúdo: não há limites territoriais que impeçam seu conteúdo de alcançar o público. Diferente de um curso presencial limitado a uma cidade ou estado, o EAD alcança todo o país e até mesmo fora.
Com isso, fica claro que entre aula online ou presencial, a primeira é sua real oportunidade de expansão dos negócios!
Com certeza, principalmente após todo o crescimento da modalidade à distância nos anos de 2018 e 2019. Com a chegada do distanciamento social, além de uma possibilidade, os cursos online se tornaram uma necessidade.
Além disso, é a abertura para pessoas com conhecimento a oferecer terem maior lucro com seu ensino. Ao entrar na modalidade EAD, o educador tem:
Estando claro isso, é hora de entender como ocorrerá sua migração para o EAD!
“Para pôr em prática sua migração, você precisa de apenas três coisas: planejamento, estudo e esforço.”
Para começar a pôr em prática a migração para curso EAD, é necessário passar pela primeira etapa: o planejamento. Quando feito de maneira sólida, pôr um curso no ar se torna mais simples.
Antes de tudo, é necessário saber quem é seu público-alvo, ou melhor dizendo, o perfil de seus usuários. Assim, mais do que pesquisar sobre faixa etária e localização, você deve entender consumo e comportamento.
Dessa forma, acabam sendo essenciais perguntas como:
Claro que essa pesquisa se torna mais simples quando há uma definição clara de qual segmento de mercado você atenderá. Para saber o que está em alta nas buscas, você pode utilizar da ferramenta Google Trends.
Persona se trata de um perfil fictício ou semifictício baseado em informações de clientes reais, feito com o objetivo de montar o cliente ideal. Diferente do público-alvo, uma persona é mais profunda e aborda detalhes mais específicos.
É um processo simples e essencial para um conteúdo mais assertivo, baseado em 3 etapas de construção:
Para montar seu questionário, tenha questões demográficas (gênero, idade, cidade, escolaridade), pessoais (rotina, responsabilidades, objetivos), de hábitos e de consumo.
Para pôr em prática a idealização do curso EAD, precisa-se antes entender como será posto em prática numa plataforma – e há três tipos para isso.
Aqui as videoaulas são transmitidas ao vivo ou como videoconferência, num formato semelhante ao do presencial. É o que permite conexão em tempo real entre aluno e professor, e por isso é o menos flexível.
Formato mais popular em plataforma para cursos online, com as aulas gravadas e disponibilizadas nesta. A comunicação entre professor e aluno é após as aulas, com fóruns e chats sendo essenciais para isso.
Dessa maneira, é o formato mais flexível.
Formato híbrido entre síncrono e assíncrono, que reúne o melhor dos dois formatos. Conta com aulas gravadas e presenciais, permitindo então encontros presenciais entre alunos e professores.
Entretanto, limita a escalabilidade do lucro, por justamente haver necessidade de encontros presenciais.
A forma como é consumido um conteúdo digital é totalmente diferente da forma que é consumido um conteúdo presencial. Dessa forma, acaba sendo interessante começar esse passo pelo feedback de alunos que tenha em cursos presenciais.
Depois, você deve propor uma estrutura de aulas usando das seguintes etapas:
Obs: o tempo de cada aula vai variar conforme o seu público. É comum a queda de visualização e da taxa de engajamento em 10% com vídeos de mais de 3 minutos. Entretanto, há conteúdos que pedem por profundidade – e isso requer mais tempo.
Caso você lide com aulas ao vivo ou videoconferências, esse passo já pode ser considerado parte da etapa de pôr no ar. De qualquer forma, esse é o passo onde você começa a planejar sua gravação.
E isso parte de três pontos: roteiro, equipamento e edição.
O roteiro é como se fosse o plano de aula de um curso presencial. Entretanto, você deve elaborar seu conteúdo de maneira mais ágil do que uma aula presencial, focando apenas nos tópicos mais relevantes para vídeos curtos.
Assim, você define em seu roteiro o que abordará e como abordará, de forma a ter um tempo calculado para o vídeo. Aqui, você precisará de objetividade.
O equipamento certo é fator principal para uma boa experiência de aula, sem presença de ruídos e com uma qualidade de gravação ótima. Por isso, volte seus olhos para:
Por fim, você deve editar seu material bruto para melhorar a fluidez da gravação ou cortar partes desnecessárias. Não requer a contratação de um editor, apesar de que ter experiência com edição torna o tempo nessa parte mais curto.
Por fim, você deve elaborar recursos didáticos que sirvam como apoio para os estudos do aluno, sendo baixáveis ou acessíveis pela plataforma. Alguns dos materiais didáticos mais comuns são:
“Após todo o planejamento para produzir seu conteúdo, agora você enfrenta outro planejamento – o para publicar seu conteúdo.”
Ao chegar aqui, você tem duas opções: a publicação numa plataforma para cursos online ou criar um site. Isso foi abordado em outro artigo “O que é preciso para criar um site de cursos online”, então vamos pelo caminho da plataforma.
E o que é preciso avaliar na escolha de plataforma?
Porém, há outros pontos importantes a se observar na publicação.
Informação é a coisa mais fácil de se obter na internet, então acaba sendo essencial que seu conteúdo não seja roubado da plataforma. É necessário conferir se a plataforma oferece segurança contra pirataria.
Com isso, você tem uma garantia de que haverá interesse ao redor do curso, pois a informação não está disponível em qualquer lugar – é exclusiva.
Como fazer a precificação correta do seu curso? Bem, parece uma tarefa difícil, mas isso parte do mesmo ponto que a precificação normal de um produto físico:
Com isso, se torna mais simples fazer uma precificação correta do curso.
Quanto a forma de ganhar dinheiro, há dois métodos bastante conhecidos: o pontual e o de assinatura.
Por fim, você deve divulgar seu curso EAD aonde seu público estiver. Por exemplo, seu nicho tem um perfil mais próximo do Facebook ou do YouTube? Então direcione seu esforço de divulgação para eles.
Claro que você deve atender ao tipo de conteúdo comum das redes sociais:
Para aproveitar todo o potencial que os cursos online oferecem no Brasil, você necessita de estudo e experiência. Mesmo se você falhar agora em seu primeiro projeto, você terá mais experiência do que possuía antes.
Por isso, você deve pensar no curso EAD como um empresário e aplicar ele como um professor. Assim, você equilibra uma didática impecável que captará a atenção do público e investirá em técnicas que permitirão seu lucro!